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PARA AS AUTORIDADES SUPERIORES VEREM, E PROVIDENCIAREM A RESPEITO!

Teremos que ser ágeis, hábeis, desembaraçados, destros, diligentes, expedientes, expeditos, jeitosos, maniprestos, prestímanos para seguirmos bípedes nesta desconjuntura nacional. Se a convocação diária é para retornarmos a bestialidade, ou melhor, sermos conduzidos pelo que de mais agressivo há na nossa humanidade seremos ligeiros no movimento e transformaremos cada passo em arte. A resistência está na existência e expressão do que não cabe na fala, nos autos e está na mira do autoritarismo.
Se a realidade está posta, será na sua materialidade nossa ação. Qriaremos, com Q, o que a Civilização, com C, corre o risco de perder - seu QOMUM.

Uma auto ficção comunitária. Um fechamento e uma abertura. Sobre não ser apenas morte. Sobre criação de possíveis a partir do que está dado como certo. Uma natureza inventada como tantas. Sobre ser vida. Sobre compôr para não desabar. QOMUM é isso - um depoimento cênico resultado de seis meses de mergulho na prática artístico-clínica desenvolvida pelo Grupo Aberto de Teatro do Instituto A Casa.

A partir dos encontros pulsantes com Vitor Pordeus, Luis Ferron e Elisa Band e tendo como provocação a vida e a obra de Qorpo Santo criamos coletivamente nosso QOMUM como parte final do projeto "Criações do Inqomum" aprovado pela PROAC Bolsa de Aprimoramento Técnico Artístico.
Por ser o nascedouro do grupo, sua sede e ancoradouro agradecemos o Instituto A Casa pela confiança no nosso trabalho e por terem bancado com a gente a realização deste projeto. Obrigado direção pelo suporte, a equipe pelo apoio e ao nosso elenco pela presença e vida artística pulsante. É uma grande alegria e muito significativo para nós realizarmos este projeto no ano em que o Instituto A Casa faz e celebra 40 anos de trabalho na cidade de São Paulo.

Obrigada a todes pela presença, afeto, aproximação e por trocar conosco seus olhares e diferenças. Que não nos falte enQontros!!
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